A Ascensão da Inteligência Artificial na Segurança Cibernética: Moldando o futuro da segurança online

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Já olhou para alguém e pensou: “O que passa na cabeça dela?”

Essa é uma pergunta atualmente usada para trazer entretenimento e diversão com situações em que pessoas ou animais fazem expressões divertidas, mas será que você já parou para pensar o que se passa na “cabeça” de uma inteligência artificial?

Existem diversos questionamentos sobre inteligência artificial que poderiam ser realizados antes de aplicarmos no contexto de cibersegurança e sem elas, talvez, as aplicações dos seus contextos ficariam desestruturadas ou sendo pouco exploradas em seu potencial total.

A inteligência artificial teve suas raízes como um campo experimental na década de 1950, com pioneiros notáveis como Allen Newell e Herbert Simon, que fundaram o primeiro laboratório de inteligência artificial na Universidade Carnegie Mellon. Outro marco importante foi a fundação do MIT AI Lab. em 1959 por McCarty e Marvin Minsky.

Atualmente, a inteligência artificial, comumente referida como IA ou AI (do inglês, artificial intelligence), já se enraizou na vida cotidiana das pessoas, graças a assistentes de voz como Alexa e Siri, mecanismos de busca, carros autônomos, reconhecimento facial (como o Face ID), algoritmos de redes sociais e segurança digital, entre outros. A tecnologia também é usada para identificar criminosos e comportamentos suspeitos em áreas urbanas, auxiliando em investigações e prevenção de crimes. As assistentes virtuais, em particular, se destacam como uma das formas mais amplamente utilizadas da IA em todo o mundo.

Nesse contexto, a inteligência artificial desempenha um papel fundamental na segurança cibernética de empresas e organizações, permitindo a rápida identificação e análise de novas vulnerabilidades e ameaças, o que ajuda a reduzir prejuízos e diminuir o tempo de resposta das equipes de TI afetadas.

O aumento do uso de IA na segurança cibernética foi significativo nos últimos anos.  Tanto os defensores quanto os cibercriminosos estão usando a IA a seu favor.  Para os defensores, a IA é usada para detectar e prevenir ataques cibernéticos, enquanto os cibercriminosos a utilizam para automatizar ataques e burlar as medidas de segurança. Comumente, nas tecnologias usadas pela Stefanini Rafael, conseguimos identificar sempre que mudanças de padrões de comportamento acontecem e isso previne que anomalias se tornem potenciais vulnerabilidades e, consequentemente, ataques maliciosos na estrutura ou nos dados controlados.

Se compararmos com os sistemas tradicionais de cibersegurança, que muitas vezes levam mais tempo para detectar invasões e mitigar o impacto operacional, a integração da IA com as tecnologias existentes traz benefícios, como maior eficiência e precisão na identificação de ameaças.

Na área de segurança de dados a inteligência artificial também tem um impacto significativo, possibilitando que as organizações identifiquem e respondam rapidamente a ameaças cibernéticas. Os sistemas com IA são capazes de analisar grandes volumes de dados e identificar padrões que podem indicar atividades maliciosas. Algoritmos especializados na detecção de ameaças em tempo real podem ser aplicados, proporcionando uma resposta imediata aos ataques, ao contrário das tecnologias convencionais de cibersegurança que podem não acompanhar o ritmo rápido do desenvolvimento e evolução dos novos vetores de ataque.

                Outro benefício importante é o uso de algoritmos adaptativos ou aprendizado de máquina, integrados a um sistema de segurança inteligente, que têm o potencial de detectar e responder a ameaças à medida que ocorrem, mesmo que sejam dinâmicas. Esses dispositivos de segurança inteligentes têm a capacidade inata de continuar aprendendo, analisando conjuntos de dados atuais e antecipando ameaças futuras e respostas adequadas.

Porque, então, seria indispensável a utilização desses recursos para proteger quaisquer dados corporativos?

A combinação da inteligência artificial com tecnologias de cibersegurança existentes é essencial para a política de segurança cibernética de qualquer empresa ou indústria.
Dessa forma, os mecanismos acionados por máquina apoiados pela inteligência artificial oferecem uma gama de cobertura que não se dispensa quando o assunto é proteger ativos de informação contra ameaças cibernéticas ou ataques maliciosos, entre eles o aumento da resiliência dos sistemas contra-ataques contínuos, a capacidade de combater todos os tipos de ameaças recebidas e diversas estratégias mais eficazes de mitigação de riscos cibernéticos.

Por outro lado, em uma configuração de política de segurança cibernética tradicional, que não inclui o uso de inteligência artificial, a resposta em tempo real às ameaças muitas vezes é dificultada pela velocidade e natureza mutável dos ataques.

À medida que a IA continua a se desenvolver, ela desempenhará um papel cada vez mais importante na formação do futuro da segurança online.

No entanto, é importante garantir que a IA seja usada de forma ética e transparente para evitar consequências não intencionais.

O uso de IA na segurança cibernética tem seus desafios…

Uma grande preocupação é o potencial da IA ​​ser manipulada ou tendenciosa, levando a resultados imprecisos ou discriminatórios. Além disso, há necessidade de maior transparência e responsabilidade no uso da IA ​​na segurança cibernética.

Apesar desses desafios, os benefícios da IA ​​na segurança cibernética não podem ser ignorados e é o futuro das tecnologias, inevitavelmente teremos avanços nessa área nos próximos anos e a Stefanini Rafael estará presente nessas descobertas e aplicações das melhores soluções para seus funcionários e clientes.

Artigo escrito por Vinicius Alves, Analista de Segurança.

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